A (ATRASADA) ANÁLISE DO CANELEIRO

Como o tempo urge e ruge, vamos logo à análise kamasutriana, posição por posição.

Douglas, seguramente, fez uma de suas melhores partidas pelo Vitória. Se não precisou trabalhar na primeira meia hora de jogo, ao ser chamado a intervir, realizou belas e importantíssimas defesas, mostrando uma segurança incomum, principalmente nas saídas o gol.

Infelizmente, Nino e Mansur foram pouco acionadas durante toda a partida. A opção pelo afunilamento do jogo não parecia ser a melhor opção, mas o expediente foi exaustivamente utilizado (sem sucesso, diga-se de passagem). Pelo menos, na defesa, o primeiro ainda deu conta do recado. O segundo continua guardando o lugar pra um titular de verdade.

Desta vez Carpegiani escalou a melhor dupla de zaga que temos, e foi feliz na escolha. Apesar disso, ambos não fizeram uma partida muito segura, ainda mais levando-se em consideração a fragilidade do adversário. Porém, um o gol salvador aos 50 minutos redime Victor Ramos de qualquer crítica. E Gabriel, mais uma vez, mostrou que não pode ficar no banco vendo ninguém jogar.

Se elogiei no jogo anterior, agora critico com veemência: partida muito fraca dos volantes. Principalmente Ueliton, de quem se espera sempre um bom futebol. Continuo afirmando que Michel (que entrou no segundo tempo e deu maior consistência ao setor) é a melhor opção ao lado dele, vez que Rodrigo Mancha vem numa sequência de más apresentações.

Tartá foi melhor do que no jogo passado, o que não significou muita coisa. Apenas se apresentou mais, procurou mais o jogo e, no primeiro tempo, fez uma bela jogada pela esquerda e passou pra Neto, que chutou fraco. Já Pedro Ken, que havia sido melhor que seu companheiro na partida anterior, passou em branco os 90 minutos. Bem marcado, não conseguiu nem arriscar de fora da área. Ficou devendo.

É difícil criticar o bom futebol apresentado por Marco Aurélio, vez que ele mostrou qualidade como atacante, chegou à frente, concluiu jogadas e quase marca numa cabeçada certeira. Porém, considero que esta ainda não é a melhor opção para jogar ao lado de Neto Baiano. O brocador do Brasil, mais uma vez, passou bastante tempo isolado. Sem alguém para municiar-lhe, preparar-lhe as jogadas, praticamente fica assistindo ao jogo e correndo atrás dos zagueiros. Sua participação se resumiu a um chute fraco no primeiro tempo e uma cabeçada no segundo.

Confesso que quando vi Alison, Jérson e Washington no time adversário achei que a fatura estava liquidada. Mas é a velha máxima: “o jogo é jogado e o lambari é pescado”. Mesmo fora de casa, lamentaria muito se não conseguíssemos o triunfo. Foi no sufoco, mas quem é Vitória já tira isso “de letra” há muito tempo. Que venha o Paraná, logo mais. Rumo à liderança!

P.S Por falar em Jerson, vejam este vídeo. É como diz o titular da tribuna: PUTAQUEPARIU A  PREMONIÇÃO

5 Respostas to “A (ATRASADA) ANÁLISE DO CANELEIRO”

  1. canijah de moreré Says:

    Esse vídeo já disse tudo. Que loucura!!!!!!!

  2. Victor Linhares Says:

    Cara, permita-me descordar, mas acho Jérson um bom jogador.

  3. J Mocota Says:

    Bela leitura do jogo.

    O Caneleiro tem feito um excelente trabalho. Grande contratação, seu Françuel.

    Plac, Plac, Plac…

    Avante Leão!!!

  4. Anrafel Says:

    Têm zagueiros aí (um monte deles) que se empenharam tanto nas divisões de base em treinar cabeceios na área adversária que se esqueceram completamente do posicionamento na defesa em casos de cruzamentos, pelo alto ou por baixo. Depois de um certo tempo, isso fica irreversível. Portanto, o negócio é ir fazendo seus gols de cabeça porque lá atrás (ni lá ele) a coisa anda feia.

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