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NINGUÉM SEGURA O ALMEIDINHA

junho 29, 2009

O ponteiro do relógio marcava exatamente 31 minutos e 28 segundos da etapa complementar quando senti a casa feder a homem. Que disgrama mau cheirosa foi aquela? O jogo numa murrinha da zorra e o fidumasanta do Simon decide empestear ainda mais o sagrado ambiente, inventando a porra de um penalti.

Putaquepariu a mulher do padre e do Santo André!

Para acabar de completar a chibança, o presepeiro do Marcelinho Carioca começa a pentear a criança naquele ritual macabro que normalmente termina com a bola balançando as redes.  Além de tudo isso, enfrentávamos uma equipe que ainda não havia sido derrotada fora de casa. Botem mais umas duas pitadas de superstição e percebam o tamanho do vendaval assombroso e fedorento que rondava o Santuário naquele instante.

Aliás, não só naquele momento. A bem da verdade, o fudum fantasmagórico teve início bem antes, ainda no primeiro tempo. Nem bem a bola começou a rolar, rolar, vírgula, pular (como está ordinário meu gramado, meu Deus!) e umas injúrias humanas já ensaiavam críticas à equipe, numa clara tentativa de enojar meu baba…

Mas, deixemos estas carniças no lugar que eles merecem – o esquecimento – e retomemos ao momento fatal, aquele em que  o ponteiro do relógio marcava aqueles 31 minutos e 28 segundos da etapa complementar e a casa começava a feder a homem. Pois muito bem. para combater tão forte adversário e tanto mau cheiro só com reza muito forte.

E foi exatamente neste instante que levei as mãos aos céus e apelei ao menino Almeidinha –  o velho e bom Sobrenatural de Almeida que tem acompanhado o Rubro-Negro nesta caminhada rumo ao título. Ao ouvir minhas angustiadas orações, ele não decepcionou e largou a seguinte.

Sêo França (sim, ele já me chama de Sêo França porque estreitamos a amizade nesta competição), fique tranquilo. Já fiz até o grande Robgol perder penalti contra nosso Vitória quanto mais um sacana deste tamanh…”.

Nem bem ele terminou a frase e o xibungo do Marcelinho chutou a bola em direção ao gol. A menina tinha endereço certo. Porém, na hora em que ia entrar, o pé de Almeidinha desviou a trajetória, fazendo-a bater de frente com a trave. 

Ô, grória!

Logo em seguida, depois da graça alcançada, decidi dar um descanso ao bom Almeidinha e dirigi minhas preces a outros santos, mais especificamente os SANTOS DE CASA que não se cansam de fazer milagres neste campeonato. E eles não me decepcionaram. Menos de cinco minutos depois, Leandro Domingues cruza e Uelliton manda para o filó.  

Ô, grória das grórias.

No final do jogo, Roger, brocando mais duas vezes, colaborou para espantar do Santuário os maus odores e os malditos que vão ao Parque Sócio-Ambiental apenas para atrapalhar minhas preces e orientações.

O que estes sacanas não conseguirão nunca é silenciar a população do Norte e Nordeste de Amaralina que varou a madrugada entoando o inolvidável refrão que emociona até os mais céticos.

UMBORA ALMEIDINHA, CARAJO!


P.S No próximo sábado, este religoso locutor estará na capital carioca orientando o Rubro-Negro rumo ao primeiro título nacional de uma equipe do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Libelo contra Adriano

junho 21, 2009

Para ajudar a parcela semi-alfabetizada da torcida que tem reclamado que escrevo difícil, quase incompreensível, tentarei ser didático. E começarei a aula de hoje explicando logo o que é libelo. Na verdade, roubarei as palavras do estudioso Leão Vieira Starling no seu livro Teoria e Prática Penal. Ouçam, rebain de miséra: “Libelo é a exposição escrita e articulada do fato criminoso das suas circunstâncias agravantes, quer elementares, quer gradativas, e das causas de aumento de pena, concluindo pelo pedido de aplicação ao réu da pena legal”.

Pois muito bem. É exatamente isso que vou fazer em relação a Adriano.

A Bahia, uma banda de Sergipe e o sol causticante (recebam) do semi-árido são testemunhas de que – apesar de todos as restrições que possuía em relação ao referido -, tentei até a vigésima quinta hora dar-lhe um crédito de confiança. E fiz isso mesmo sabendo que enfrentaria a fúria da turba ignara.

Porém, no dramático triunfo de ontem contra o Botafogo, Adriano mostrou que não merece nem mesmo minha vaia. A injúria, que já jogava pedra em santo fazia algumas rodadas, conseguiu um feito incrível: piorar substancialmente. E fez uma partida tão bizarra que nem mesmo o gol serve como atenuante. Ao contrário. Mostrou que mesmo balançando as redes ele não serve para a equipe.

E por quê? Ora, porque não tem o mínimo de personalidade, diria mesmo de hombridade. É fato que a torcida começou a pegar em seu pé logo no início do jogo. Porém, um profissional (eu falei, profissional) tem que ter o mínimo de estabilidade emocional para superar as adversidades. E se não tem estabilidade emocional, fato perdoável diante das circunstâncias, deve ao menos demonstrar amor próprio – já que não tem amor à equipe. Então, a única válvula de escape, a única rota de salvação, era o disgramado suar a camisa. Suar, não, encharcar, dando sangue para encher todas as bolsas do Hemoba.

No entanto, a carniça fez exatamente ao contrário. Ficou passeando em campo como se fora um craque, alguém da estirpe de, vá lá, um BUTRAGUEÑO DO NORDESTE DE AMARALINA.

Hômi, quá! Sinhô me deixe!

Aliás, encerro por aqui as observações sobre o referido. Ele já ganhou mais linhas do que merece.

Vamos, então, falar agora de jangada – que é pau que bóia. Amigos, em verdade vos digo: Este é o ano do Brioso TRI-TÓ-RIA. Há uma estrela nesta equipe que ninguém, nem Adriano (sai deste texto, carniça) conseguirá apagar. E foi por causa desta estrela que, mesmo tendo feito uma partida bisonha, a segunda pior deste brasileirão (só superando aquela vergonha contra o Cruzeiro), o Rubro-Negro saiu de campo com os três pontos. Inclusive, depois de pesquisar por 18 horas, 46 minutos e 27 segundos, constatei que é a primeira vez na história do Brasileirão que o Vitória decide por duas vezes seguidas a partida a seu favor no apagar dos refletores. Uma beleza.

E é por estas e outras maravilhas e mais alguns tiroteizinhos que ninguém consegue dormir aqui no pacato Nordeste de Amaralina. Ouçam os gritos da multidão entrecortados por algumas balas.

UMBORA TRI-TÓ-RIA, CARAJO! Pá, pá, pá UMBORA TRI-TÓ-RIA, Pá, pá, pá, CARAJO! PA, PÁ, PÁ, PÁ, PUM, PÁ, PÁ, PUM, PÁ UMBORA TRI-TÓ-RIA, CARAJO!

 

P.S Conforme afirmou este profético locutor, Carlos Alberto fez “a diferença positivamente no jogo”.

Manifesto em defesa de Adriano

junho 19, 2009

Aviso à praça. Quem gosta de ouvir obviedades ou platitudes (recebam) para comprovar suas pré-determinadas teorias, favor sintonizar em outra emissora. Aqui, o plantão é rigoroso, sopa de tamanco, pau puro. Não escrevo para buscar unanimidade nem faço pregação para convertidos. Ao contrário. Muitas vezes sigo pelo caminho do atrito, pois sei que é daí que sai faísca e, consequentemente, faz-se a luz.

Então, para que vocês não percam seu tempo, informo logo: estes rabiscos que seguem são para defender a tese de que, hoje (eu disse, hoje) Adriano é peça importante no esquema do Vitória.

Mas, Sêo Françuel, logo o senhor, que é cheio de NOVE HORAS e todo metido a entender e jogar futebol, não enxerga que este rapaz tem jogado pedra em santo?”, indaga a sensata leitora. E eu respondo, quase que concordando: Percebo, sim, minha amiga. E digo mais. Se eu fosse presidente do Vitória já teria mandado o referido embora.

Agora, danou-se. O senhor acha o referido uma injúria nas quatro linhas e ainda assim vai defendê-lo?”, pergunta a mesma sensata e já aflita ouvinte. E novamente respondo: é exatamente isso.

Porém, para que não me acusem de ser mais maluco do que já mereço, vamos às explicações.

Eu o mandaria embora se fosse para colocar, por exemplo, Marquinhos em seu lugar. Como parece que a diretoria não tem culhões para bancar tal aposta, entendo que, no quadro atual (eu disse, atual), Adriano, mesmo praticando um futebol de baixíssima qualidade, merece a vaga de titular do Vitória.

E para comprovar minha tese, obedeço às recomendações da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), faço um corte epistemológico e recorro a um exemplo histórico.

Seguinte.

No dia 9 de abril deste ano da graça de 2009, logo após o jogo entre Vitória x Juventude, a menina Larissa Dantas, que conhece o ludopédio em 12 idiomas, continuava sua cruzada contra Neto Baiano. E a galera ia no embalo. Porém, puxei o freio de mão e desafinei o coro dos descontentes largando a seguinte prosopopéia. Ouçam.

Menos, galera, menos. Pelamordedeus! Neto é perna de pau? É. Muito? demais. Agora, não há nem comparação dele com lástimas como tripodi e osmar baiana de acarajé. Ademais (recebam, sacanas, um ademais pelos mamilos), ele faz algo fundamental para o time. Combate a saída de bola de forma admirável. Muitos podem nem perceber, mas este esforço dele sempre traz benefícios para a equipe, pois prejudica a saída de bola do time adversário”.

Pois muito bem. Hoje Neto Baiano virou unanimidade e todos choram a falta do referido. E, mutatis mutandis, a mesma argumentação vale agora para Adriano. Assim como nosso artilheiro, o atual vilão também possui defeitos. Muitos para meu gosto. Porém, cumpre um função essencial no esquema de Carpegiani. E hoje (eu disse, hoje) não há atacante no nosso elenco para fazer o mesmo. E qual é a função de Adriano? Abre a defesa adversária pelos flancos com alguma velocidade (ainda que de forma malamanhada) e volta para compor a marcação.

Neto Berola, Robert, Edson e outros podem até fazer isso e muito mais (o que, sinceramente, torço que aconteça), mas até hoje nunca vi nenhum deles atuando assim, atacando e voltando. Podem fazê-lo? Espero que sim. No entanto, não posso viver apenas de esperança. Faço análise baseado, entre outras coisas, na história. E nas breves histórias destes, nunca assisti a nenhuma partida dos mesmos exercendo tais funções.

A propósito, no jogo contra o Grêmio, Elksson, outro que a torcida clama por sua entrada no lugar de Adriano, foi vaiado por esta mesma torcida porque não conseguiu dar um pique de 30 metros para acompanhar a subida do lateral Rui e seu desmedido cabeção.

Mas, derivo. E retorno para finalizar minha argumentação em defesa de Adriano, ilustrando-a com os seguintes dados concretos. Todos concordam que as três últimas partidas do Vitória (contra Grêmio, Palmeiras e Inter) foram a melhor sequência de Carpegiani, certo? Pois saibam que foi exatamente nestas três pelejas que Adriano entrou de titular para cumprir as tais funções que falei e repeti acima. Aliás, desde o início deste campeonato que o referido, mesmo com todas as suas lambanças, tem sido útil. Basta lembrar, por exemplo, que logo na estréia, contra o Atlético Paranaense, entrou e deu o passe para Leandro Domingues matar o jogo.

Por estas e outras é que defendo a sua permanência enquanto Jackson ou Willian (que podem substitui-lo com mais qualidade) estiverem no estaleiro. Não bastasse tudo isso, sou a favor de Adriano jogando também porque preciso gastar meu cepacol xingando alguém, tipo assim:

ADRIANO, SEU SACANA, PRESTE ATENÇÃO NO SERVIÇO E JOGUE ESTA PORRA DIREITO!

P.S Anotem aí. Outro renegado pela torcida, Carlos Alberto, fará a diferença positivamente no jogo contra o Botafogo amanhã.

Butragueño do Nordeste de Amaralina

junho 17, 2009

O Norte e o Nordeste de Amaralina são testemunhas de que este humilde locutor pratica e ensina o pebolismo em 18 idiomas. Alguns meninos parmalat da Pituba, Costa Azul e Adjacências duvidam. Ou melhor, duvidavam. Na noite de ontem, André Dantas, acá Snowman, finalmente decidiu ir presenciar in loco mais um show dele, o homem, o mito, o pentelho, o Butragueño do Nordeste de Amaralina, acá, Seu Françuel. Ouçam.

BUTRAGUEÑO DO NORDESTE DE AMARALINA

                                                                     POR ANDRÉ DANTAS

Como muitos já devem saber, há algum tempo que eu, Petter, Michel (todos da Associação Vitória Forte) e outros rubro-negros desconfiávamos do autodecantado talento do nosso colunista Franciel Cruz, mais conhecido como Seu Françuel, no enigmático esporte chamado futebol.

Em cada oportunidade que uma determinada conversa proporcionava, lá estava ele alegando domínio da arte eternizada por Zico, Maradona e Pelé. Hereticamente fazia-se chamar pela alcunha do craque espanhol Emílio Butrageño. As narrativas de suas façanhas só se acumulavam e nada de ninguém ter a oportunidade de comprovar isso.

O que mais espantava, e ainda espanta, é que a mera observação do indivíduo já retira toda a credibilidade de suas narrativas. Tudo em seu “shape” leva a crer que seu talento futebolístico se encerra no ponto final da sua verborragia.

Já indignado com tal fanfarronice me propus a ir assistir a uma apresentação de Seu Francis. Ele imediatamente aceitou o desafio, mas em meio a tantas firulas prestidigitadoras, tais como me dizer apenas que o baba era em Buraquinho sem fornecer o endereço e alegar contusões graves, comecei a imaginar, como diz o próprio Franciel, que fosse só cheiro mole…

Pois ontem comprovei meu engano. Em verdade, meus enganos.

Depois de muitos desencontros finalmente marquei com Seu Francis, fui buscá-lo no trabalho e nos dirigimos às 22:00 h. para Buraquinho, local da peleja.

Aqui cabe um parêntese. Baba de maluco esse. Não tem hora certa para começar, muito menos para terminar. Ontem meia noite estava eu ainda assistindo os “cabras” correndo atrás da bola! Fui embora e deixei a turma jogando o chamado “xaréu”… Minha mulher vetaria minha participação em um baba desse implacavelmente.

Feito todo esse preâmbulo, vamos à contenda.

Primeiro, por compromisso com a verdade, devo registrar que Seu Francis é realmente chamado de “Butra” por seus confrades lá em Buraquinho. Logo na sua chegada me surpreendi com a naturalidade com que a alcunha era utilizada e comecei a dar certo crédito a Franciel, já que nada do que ele alegava tinha sido contrariado.

Enquanto o objeto de nosso estudo cobria-se com seu arsenal de proteções contra lesões existentes e futuras (o atleta não é mais nenhum garoto e tem um buraco na coxa, devido a um rompimento de músculos, que parece cicatriz de bala), comecei a observar o espetáculo futebolístico que já estava rolando e, sendo bem honesto, não fiquei impressionado… A maior qualidade dos jogadores era a graça. Os caras são muito engraçados, os comentários são impagáveis, mas o futebol não empolgou esse espectador que vos escreve. Tinha um gente boa lá que respondia pelo sugestivo apelido de Cannigia e, pelo parco futebol apresentado pelo esforçado atleta, imaginei que agruras passaria ao ver Butrageño…

Como não fui lá para analisar a qualidade do baba, mas exclusivamente a apresentação do dito Butrageño do Nordeste de Amaralina fiquei reticente, mas esperei o cidadão desfilar seu futebol.

Franciel entrou em campo já dando orientações, posicionando a equipe e tendo conversa de pé de ouvido com um companheiro que iria cobrar um esquinado. A conversa funcionou…

Escanteio cobrado alto e aberto no segundo pau e a bola, caprichosa, foi ao encontro de “Butra”, antes levianamente chamado de Franciel, que, de primeira, na “arriada”, sem deixar a criança bater no chão, emendou marcando um gol de placa! Eis o cartão de visitas que recebi. O artilheiro apenas me olhou de soslaio como que dizendo “viu, sacana!”

Daí em diante, mesmo mostrando não estar no melhor da sua forma física, Butrageño mostrou que conhece do riscado. Fez jogadas de efeito (muitas vezes desnecessárias…), penteou a bola (o que ele condena veementemente nos profissionais…), deu passe de peito e de calcanhar, deixou vários companheiros na cara e fez outros gols em vários estilos. Além disso, reclamou, educou e exigiu apenas respeito dos adversários e não medo…

Em minha análise, realmente, naquele baba, ele é o melhor jogador. Pelo menos ontem foi.

Apesar no baixo nível técnico do grupo, percebe-se, sem medo de errar, que mesmo em um evento com jogadores mais qualificados e com uma pegada com menos compadrio (ninguém marca ninguém nesse baba de Franciel…), “Butra” honraria a alcunha. Nos babas que participo, por exemplo, ele seria raras vezes apupado e eventualmente aplaudido.

Admito que eu pensava ser Franciel um discípulo de Wanderley Luxemburgo, ou seja, muito bom para ver futebol, mas uma fraude ao praticar. Ledo engano. “Butra” está no seleto grupo daqueles que conhecem a arte do futebol não só por admirar a obra dos outros, mas por pintar seus próprios quadros.

De hoje em diante, meus amigos, quando lerem o que Franciel escreve sobre a prática do ludopédio, divirtam-se ainda mais à vontade, pois estarão lidando com quem conhece.

Depois do show, Butra aprecia uma cerveja e o povo pergunta: Que luz é esta que vem vindo lá do céu?

Depois do show, Butra aprecia uma cerveja e o povo pergunta: Que luz é esta que vem vindo lá do céu?

O que é que vou falar para os meus filhinhos?

junho 15, 2009

Este era um dos muitos bordões geniais que, no século VIX antes de Cristo, o locutor Sílvio Luiz sempre repetia quando ocorria uma injustiça nas quatros linhas.

Pois muito bem.

Eu já sei o que falar para meu filhinho. Seguinte é este:Apesar dos urubus, radialistas baianos e outros animais miseráveis, que vivem sempre procurando carniças, a verdade que salva e liberta é uma só: temos, hoje, um dos melhores times do mais disputado campeonato brasileiro de todos os tempos.

E antes que os idiotas da objetividade queiram recorrer às fajutas estatísticas (“ah, vocês só ganharam um ponto nos dois últimos jogos!”), saco da coldre a seguinte informação: há exatamente seis rodadas que estamos no G-4. E mais. Mesmo sem vencer nas duas últimas partidas, jogamos um futebol de boa qualidade. E, ao contrário do que dizem os hereges, enfrentando equipes extremamente qualificadas.

Sim, qualificadas. O mesmo Palmeiras que o Vitória encurralou na semana passada deu um baile hoje no poderoso Cruzeiro. E quanto a esta culhuda de que o Internacional estava com o time reserva, não passa disso: uma culhuda.

Aos fatos.

Lauro e Guiñazu, suspensos, poderiam jogar? O regulamento, até onde eu sei, não permite. Nilmar e Cleber estão na seleção e, pelo que sei, também não poderiam ser escalados – apesar de que Marcelo Cordeiro está jogando menos mal do que o tal do Cleber. Assim como Sorondo, que bate como o capeta, pratica um futebol muito mais qualificado do que Álvaro. Além disso, Tite, logo no início do segundo tempo, lançou mão de Andrezinho e Taison. E ademais (recebam, incréus, um ademais pela caixa torácica), se formos analisar assim, o Vitória também jogou sem vários titulares. Neto Baiano, suspenso. Willian, que ganhou vaga desde o jogo contra o Grêmio, contundido, assim como Jackson e Bida. Portanto, esta história de time misto é algo flácido para bovino acalentar. Traduzindo: conversa mole pra boi dormir. Afinal, Brasileirão é assim mesmo. Um campeonato longo em que nem sempre se pode escalar os melhores por diversos motivos.

O fato é que, novamente, fomos superiores ao adversário (e adversário poderoso) em sua própria casa. Metemos bola na trave e as porra. E mais. Há seis rodadas que estamos no glorioso G-4, quando muitos diziam que éramos candidatos ao rebaixamento.

Hômi quá! Sinhô, me deixe!

Meu time é candidato ao título. E digo isso exatamente por causa das reclamações. Afinal, quando, na história, um empate fora de casa contra uma equipe do porte do Inter, líder da competição, era motivo para lamento? Eu mesmo respondo. Nunca. E se estamos assim procedendo é porque sabemos que temos equipe para dar testa a todas estas carniças do Sul Maravilha, mesmo com os árbitros tentando enojar meu baba.

“Mas, Sêo Françuel, o senhor incorporou o espírito de poliana da VEDETE DE SANTO AMARO, que acha tudo divino e maravilhoso”? Pergunta-me a erudita e musical leitora. E eu respondo: nécaras. Temos defeitos. Roger ainda não se acertou; Adriano tem jogado pedra em santo; Robinho não é titular de meu baba e etc e coisa e tals. Porém, com tudo isso, temos hoje um time que é motivo de orgulho, que não se acovarda, que vai pra cima, que, enfim, pratica o Ludopédio como ele deve ser praticado. Uma honra e glória para a Bahia e uma banda de Sergipe.

Não é à toa que a população do Norte e Nordeste de Amaralina recuperou aquele velho brado que encanta as multidões:

UMBORA TRI-TÓ-RIA, CARAJO!

UMBORA VANDERSON, CARAJO!

junho 12, 2009

“Na hora de odiar, ou de matar, ou de morrer, ou simplesmente de pensar, os homens se aglomeram. (…) A opinião unânime está a um milímetro do erro, do equívoco, da iniqüidade. (…) Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar”. Pois é amigos, Nelson Rodrigues não conheceu VANDERSON, por isso escreveu isto.

Muito obrigado pelos aplausos, mas lamento informá-los que as palmas pelo parágrafo negritado acima devem ser destinadas ao menino Haroldo Mattos.

Porém, para que não me acusem de preguiçoso e plagiador, mais do que já mereço, rabiscarei algumas coisas tentando explicar como ocorreu tão inesperado e unânime fenômeno que tem emocionado o futebol da Bahia e de uma banda de Sergipe. Sim, fenômeno, pois não consigo achar outra palavra para descrever o que aconteceu com a história deste jogador e do Vitória.

E a minha teoria é a de que o referido atleta tem poderes visionários, sobrenaturais, pois só isso para explicar algumas decisões que ele tomou, especialmente a de abandonar um time que estava na primeira divisão para atuar no subsolo do futebol brasileiro, a Terceirona, que o glorioso Vitória habitava naquele triste 2006, ano que, se Deus e VANDERSON quiserem, nunca mais voltará. 

Pois bem.

Qualquer criança de seis anos sabe muito bem que o Todo-Poderoso não foi exatamente generoso para com o nosso boleiro. Aliás, boleiro é uma gentileza, já que ele nunca teve intimidade com a redonda. Sua vaga no futebol foi cavada com pura persistência, o famoso “joga de teimoso”, e só continuou na profissão por causa de sua inexcedível raça que compensava suas fragilidades. E, mesmo com toda  a garra, um jogador assim está destinado a ser sempre um coadjuvante. (Aliás, até o início do segundo semestre de 2006, nosso herói era apenas um Carlos Aguiar da Silva da vida – um meio-campista comum, que já havia gramado por Castanhal-PA (97-2000), Paysandu (2001-2003 e 2005), Atlético-PR (2004) e Juventude (2005-2006). Sua maior glória até então havia sido a conquista de um brasileiro da Segundona em 2001. Porém, logo depois, já existiam sinais de que sua vida seria marcada por feitos sobrenaturais. Em 2003, jogando pelo brioso Paysandu conseguiu brocar o Boca Jr. em plena La Bonbonera).

Pois muito bem.

É exatamente aí que entra minha tese de que VANDERSON é um visionário. No bendito segundo semestre de 2006, em uma jogada completamente fora dos padrões, ele deu a grande virada na sua vida: abandonou a disputa da primeira divisão e decidiu unir seu destino ao da Nação Rubro-Negra. Uma verdadeira queda para o alto, pois ao contrário do que indicaria todas as previsões, ele, mesmo desprovido de habilidade, começou a construir uma trajetória jamais imaginada: tornar-se o ídolo máximo de um time de futebol. Mas, não estes ídolos que se desfazem como sonhos de verão, e sim aqueles que marcam para sempre a história de um clube.   

A partir de então, a relação entre VANDERSON e o Vitória foi assumindo ares épicos. A cada partida, ele ganhava a confiança e o respeito da torcida e vice-versa. No princípio, o rapaz demonstrava seu amor apenas com raça e força de vontade. Com o passar do tempo, porém, outro assombro: nosso guardião do meio campo passou a exibir também uma técnica inesperada. Talvez seja o caso único no mundo da bola em que o sujeito torna-se habilidoso depois dos sete anos de idade.

Porém, como é comum nos duradouros casos de amor (e três anos em um time, hodiernamente, é uma eternidade) não havia declarações públicas. Sim, o amor existia, mas quase que em silêncio – apesar de todos saberem que ele estava ali. E ele, o amor, apareceu em sua plenitude há menos de dois meses num jogo meeiro entre o Vitória X Atlético de Alagoinhas.

Nesta referida partida, que valia pela semifinais do Baianão, VANDERSON retornava à equipe depois de alguns jogos no estaleiro. E tudo transcorria normalmente. O Leão garantindo vaga à final e dominando o jogo – até que o juiz paralisa o espetáculo, como se obedecesse a alguma ordem divina ou já soubesse que o guerreiro precisava ser saudado. E assim foi. A torcida começou a gritar e a cantar o nome do ídolo por mais de cinco minutos, sem interrupção. Uma das maiores demonstrações de admiração para um atleta que já vi nestes meus quatro séculos de vida. Ao ver e ouvir a homenagem, VANDERSON fez apenas o que lhe cabia naquele momento: beijou o MANTO SAGRADO e ficou com os olhos rasos d’água, num choro incontido, sincero e profundo.

Depois disso, o romance assumiu ares ainda mais épicos, coisa de botar William Shakespeare no chinelo. VANDERSON, que já havia declarado que não deixaria o Vitória mesmo se recebesse uma proposta financeira melhor (algo completamente inconcebível neste mundo em que os atletas se vendem, literal e cotidianamente, por trinta dinheiros) passou a receber um valor que nenhum salário compra: elogios até mesmo quando erra passes. Um assombro.

Aliás, por falar em assombrações e quebra de paradigmas, VANDERSON conseguiu mais duas façanhas. A primeira é que mesmo afirmando que gosta de entornar umas canjebrinas nunca foi acusado de preguiçoso ou barqueiro. A segunda, e mais surpreendente, é que acabou provocando uma verdadeira façanha: fez com que o Marquetingue do Rubro-Negro, que tem sido pródigo em lambanças, tomasse uma atitude digna de aplausos: confeccionar uma camisa 5 com a marca do ídolo. Ou melhor, com as marcas: metade da face de pitbull e metade de VANDERSON. Ou seria vice-versa? Não sei. O que sei e ouço agora são os gritos da população do Norte e Nordeste de Amaralina, que novamente saiu em passeata com o seguinte brado:

UMBORA VANDERSON, CARAJO!

Nosso homem no Palestra Itália explica (e confunde) tudo

junho 10, 2009

Uma de minhas poucas alegrias neste blog é contrariar o torcedor.

Na votação para a escolha do novo nome desta budega, a multidão sufragou maciçamente em www.ingresiarubronegra.wordpress.com.

Uma boa escolha que eu, monocraticamente, decidi ignorar e escolher o inolvidável http://www.victoriaquaeseratamen.wordpress.com

Pois muito bem

Eis outra confissão. A felicidade também bate em minha porta quando alguém reclama que meu texto está rebuscado e sem objetividade. Ô, grória. Ao ouvir tal prosopopéia, tenho a sensação do dever cumprido, pois escrevo exatamente para fugir do óbvio. Quem quer saber o resultado da rodada, favor assistir ao Globo Esporte ou folhear os jornais da vida. A idéia aqui é exatamente outra. Confundir. Provocar reflexão. Nunca explicar. Ou melhor: fugir do óbvio ululante.

E é exatamente por isso que hit et nunc publico as impressões fragmentadas de meu amigo CLAUDIO LEAL sobre a peleja no Palestra. Os que tiveram ouvidos, ouçam.

 

“Contratado a peso de ouro em pó pelo INGRESIA – em verdade, uma promessa de participação nos lucros do Habib’s Manoel Barradas -, apresento minhas credenciais de correspondente estrangeiro do Esporte Clube Vitória. Desde Sampa, de onde sofri e chorei com as agruras da peleja do último domingo.

Seguinte.

Os estouros de Apodi serão relatados com dimensão épica. Conheço-o desde sua estréia no Jockey Club. Peri, Ceci e Apodi são os gênios da raça. Aproveitando, quem é a bola?

Sigo o exemplo de Oswald de Andrade: isso cá não é uma crônica, mas um “telefonema”. Corri ao primeiro orelhão e relatei o que segue ao alferes Franciel Cruz, donatário do Nordeste de Amaralina e do Victoria Quae Sera Tamen.

(Sinal de linha?)

Um frio dos dezesseis demônios na capital paulista. Confinada a um canto do estádio, feito uma cobradora de escanteio profissional, a torcida rubro-negra saiu ligeiramente em desvantagem: posição poente, sem acarajé e nenhuma mulher PM.

Dotado de rara acuidade, embebido em esplendor – e outras construções frasais de Armando Nogueira -, Apodi marcou o primeiro gol do Leão. Felizmente, um guarda civil o redirecionou ao estádio, no momento em que ele se encontrava em Paraisópolis. Com o auxílio do cotista indígena, brilhou a estrela de Roger: perdeu gols desenhados para ofuscar o desempenho da bandeirinha.

Palmeiras arranca o empate. Dou uma espiadela na prancheta de PVC. “E=mc2”, anotou o cronista esportivo. Besta futebolística, continuei a ler os outros esquemas táticos, decifrados neste 10 de junho pelos computadores do FBI. Segui o conselho da sábia gastrônoma Elíbia Portela: peguei o papel e a caneta. E transcrevo, com exclusividade, os porquês da queda do Vitória no Parque Antártica:

Aspas. O esquema 9-1, usado com habilidade pelos ingleses, não deve servir de justificativa para a retranca do time palmeirense. Jogando bem no esquema 1-5-4, o Vitória recuou para o 4-5-1. Apodi forma um inusitado nove na defesa e um no ataque, sistema usado por John Ford em Rastros de Ódio. Luxemburgo retirou Keirrison e optou pelo 1-1-1-1-1-1-1-1-1, e Obina como o décimo homem, acertando 90% dos seus passes para o gandula. Como se vê, aguardamos uma escalação mais bem definida de ambos os times. Fecha aspas.

Para os que defendem a transferência da bandeirinha Márcia Bezerra para a Fórmula 1 – e do ex-presidente do Vitória para o exército de Esparta -, segue mais uma exposição de motivos: o principal culpado pela derrota da Scuderie Victoria Quae Sera Tamen por 2 x 1 estava na torcida rubro-negra.

Um hermano tricolor, em férias na Paulicéia, comoveu-se com o brado do palhaço Pinduca (“Torço pelo Vitória há 80 anos. Nunca foi campeão, mas um dia vai ser”) e invadiu o Palestra Itália com uma camisa do Bahia, escondida sob casaco preto. Vibrou com o primeiro gol. Xingou Roger. E o desastre galopava. Quando o secador chamou o juiz de ladrão, por ter afanado um gol legítimo do Vitória, este telefonista devolveu o papel e a caneta a Elíbia Portela, e preferiu torcer pelo América de Romário.

Epílogo: “O Jóia é melhor do que isso aqui (Parque Antártica)!” (Frase de uma torcedora rubro-negra de Feira de Santana). Apito final.”

A Vitória na derrota

junho 8, 2009

Os que vieram aqui atrás de lamentos e resmungos, favor voltar outro dia. Ao contrário dos idiotas da objetividade, que se guiam apenas por resultados, eu acho que hoje é dia de alegria. E antes que alguns pensem que tenho vocação para masoquista explico logo os motivos da felicidade.

Seguinte.

Pela primeira vez neste campeonato, o Vitória jogou fora de casa contra um (mal) dito time grande sem se acovardar. Aliás, o inverso foi verdadeiro. O Rubro-Negro partiu pra cima desde o início e impôs seu ritmo de jogo, acuando o Palmeiras dentro de sua própria casa. O verdão estava tão assustado quanto um porco quando caminha para o abate. Um assombro.

E digo mais. Se o futebol não fosse feito também de injustiças, teríamos goleado o verdão uma vez mais, repetindo o triunfo de 2003, quando aplicamos impiedosos 7 x2 pela Copa do Brasil. E a história só não se repetiu por causa das seguintes circunstâncias próprias de uma partida de futebol. Quais sejam. O ataque cansou de atirar pedra em santo e a bandeirinha deixou de marcar um gol claro.

Porém, não acho que foi má intenção, não. Erros acontecem. Esta mesma Márcia Bezerra teve a coragem de fazer algo que poucos machos teriam: anulou um gol do Flamengo contra o nosso Vitória em pleno Maracanã no campeonato do ano passado. Portanto, nécaras de crucificar a moça.

Aliás, se quiserem culpar alguém (o que não é caso), que dirijam suas iras contra os seguintes marmanjos: Roger e Marco Aurélio. O primeiro, não apenas pelos gols perdidos, mas porque centroavante, principalmente os que estão estreando, não têm o direito de tirar onda de craque e ficar penteando a bola daquele jeito. Já o outro merece uns desaforos porque é inadmissível que um zagueiro de dois metros não tire o pé do chão numa cobrança de escanteio, quando deveria estar atento.

Porém, estas coisas, como diria Vicente Mateus, são águas passadas que não movem redemoinhos.

O que fica do jogo contra o Palmeiras é a alegria de ver um time jogando bola e encarando e acuando um grande do futebol em sua própria casa. O que fica do jogo é perceber que Carpegiani definitivamente  interditou o laboratório e escalou cada qual no seu cada um. O que fica do jogo é a esperança de que, jogando como hoje, iremos longe neste disputadíssimo campeonato.O que fica do jogo, enfim, é o grito de toda a população do Nordeste de Amaralina, que saiu agora em procissão fazendo ecoar nesta pacata região aquele tradicional brado:

UMBORA TRI-TÓ-RIA, CARAJO!

Sobre idéias e mudanças

junho 6, 2009

Depois de quase uma semana de profundas reflexões sobre o destino do Vitória e da humanidade, o que dá no mesmo, retorno a esta erudita tribuna citando um xará meu, aquele que tem nome de hambúrguer, o Francis Bacon. Ouçam. “Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéia para mudar”.

Touché!

E minha idéia, conforme é de conhecimento do Vale das Pedrinhas e de uma banda do Areal, era a de que Experimentalgiani, com suas constantes e abomináveis invenções, estava enojando meu baba. Já a idéia dele, bem, esta ninguém sabia ao certo, pois inventava Apodi de centroavante, Bida de lateral-esquerdo, VANDERSON de meia armador, entre outras mumunhas incompreensíveis.

Pois muito bem.

Como quem tem idéia fixa é doido, mudamos eu e Carpegiani, não necessariamente nesta ordem.

E a primeira mudança de nosso técnico ocorreu na partida contra o Grêmio, quando escalou cada qual no seu cada um. Porém, as transformações mais importantes aconteceram no decorrer desta semana.

Mostrando que está disposto a não mais reabrir o LABORATÓRIO, ele propôs um acordo ao Palmeiras, sugerindo que cada time pudesse usar os jogadores que os contratos vetavam. A equipe paulista foi enrolando, levando em banho-maria e só deu a resposta na última quinta-feira. Numa brava demonstração de que não está comendo reggae, ele, altivamente, disse que não queria mais.

E o melhor. Ao saber que não poderia contar com Willian e Neto, Carpegiani fez questão de adiantar logo que colocará Robson e Roger, dois jogadores que podem cumprir a mesma função dos titulares.

É óbvio que pode dar errado, pois futebol não é uma ciência exata. Porém, a chance de acerto é muito maior, principalmente por causa de uma transformação radical (e louvável) na visão dele. Qual seja. Além de informar os substitutos, Carpegiani declarou que vai manter o mesmo esquema do jogo contra os gaúchos. Eis a grande novidade que salva e liberta. Pela primeira vez, nosso técnico mostrou que não vai se intimidar por jogar contra um (mal) dito time do Sul Maravilha.

Ao abandonar a covardia, ele já deu um passo gigantesco rumo ao sucesso.

Não bastasse, tudo isso, Carpegiani reforçou uma de suas principais qualidades desde que aqui chegou: a aposta na nossa divisão de base. Além de Wallace, Anderson, Victor, Uelliton, Adriano, Leandro, ele agora chamou o menino Edson para comparecer. Aliás, nisso nós já concordávamos, tanto é assim que desde o início do campeonato venho dizendo que quem vai fazer milagres são os SANTOS DE CASA.

Mas, Sêo Françuel, e qual foi sua mudança?” Interrompe-me a ouvinte impaciente. E eu respondo. Seguinte é este, minha senhora. Independentemente do resultado de amanhã, pois não sou engenheiro de obras prontas nem profeta do acontecido, já comecei a puxar o seguinte e novo grito de guerra aqui no Norte e Nordeste de Amaralina:

UMBORA CARPEGIANI, CARAJO!

Aviso à praça

junho 3, 2009

Quem não estiver assoberbado e quiser ler umas prosopopéias  sobre o brioso TRI-TÓ-RIA, favor acessar a seguinte emissora. Maestro, nossos comerciais, por favor em caixa alta.

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